quinta-feira, 31 de março de 2016

Os laterais vermelhos

Eis a lista dos laterais colorados, terceiro bloco de análise da distinta pena de Dom Ciffero. As fotos são do sítio do clube.




Artur: é um lateral do tipo arroz branco, isto é, um ingrediente de qualquer prato do dia-a-dia, porém neutro e até insosso às vezes. Toda vez que o vejo em campo é como se estivesse vendo qualquer um. Caso o gandula estivesse jogando em seu lugar, ninguém notaria.




Géferson: além do nome grafado de modo muito particular por algum escrivão iletrado, esse lateral chegou a impressionar um pouco no início da carreira. Convocado por Dungo, perdeu o rumo do futebol mediano que vinha apresentando e passou ao nível de sabotador, marcando um gôlo contra esquisitíssimo na semi-final da Libertadores, gôlo que o marcou definitivamente como perna-de-pau.




Kaike: apesar da falta de acento no "i", acredito que foneticamente seu nome contenha o hiato. Trata-se de jogador completamente desconhecido, sobre o qual qualquer opinião poderia ser leviana.




Paulo Cézar: filho ou sobrinho do antigo lateral Paulo Cézar Magalhães, ainda não estreou na equipe. Se tiver a mesma voz de taquara rachada do pai, será a sensação das entrevistas, pois jogadores sopranos são mui raros. O fato de ter atuado pelo Chile é um atenuante, mas dos mais fracos.




Raphinha: o próprio uso do "ph" já indica alguma afetação retrógrada, que não combina com laterais. Resta saber se sabe jogar futebol ou se é mais um peladeiro. Hoje em dia qualquer lateral que acertar três cruzamentos consecutivos destacar-se-á.




William: é um lateral em formação, mas que já poderia estar um pouco mais lapidado. O fato de errar muitos cruzamentos depõe contra ele. Na marcação, tem demonstrado alguma vulnerabilidade. É preciso que esteja atento e forte, a fim de manter a titularidade que lhe foi concedida. 

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